Rádio Voz do Maranhão

domingo, 29 de maio de 2016

A queda da máscara dos ‘ratos golpistas’ que tramaram contra Dilma

O discurso de mudar o governo para estancar a corrupção cai por terra, pois os pais do golpe são os mesmos pais da roubalheira generalizada.
De uma coisa temos certeza: Dilma é persona non grata aos ladrões de dinheiro público. Os diálogos entre o ex-presidente da Transpetro, Sérgio Machado, com os caciques peemedebistas Renan, Sarney e Jucá revelam o que a maioria do povo brasileiro já sabia: a presidente atrapalhava os esquemas de roubalheira do dinheiro público. Era indesejável, intragável e insuportável aos ‘ratos’ da República. Daí, a necessidade de uma trama sórdida para tirá-la do poder.

Para surpresa de muitos, até o ex-presidente Lula, que deve ter feito o jogo dessas quadrilhas ao longo de vários anos, teria se arrependido de dar sustentação à candidatura de Dilma. Foi o que deixou claro o áudio divulgado pelo Jornal Hoje neste sábado (28). E é o Sarney que revela: “Ele (Lula) chorando. O que eu ia contar era isso. Ele me disse que o único arrependimento que ele tem é ter eleito Dilma. Único erro que ele cometeu. Foi o mais grave de todos”, disse o oligarca, depois de Sérgio Machado se queixar que tudo “foi por omissão de Dilma”.

Uma revelação que deixa Lula em situação delicada no trato com a presidente Dilma. Será que ele preferia uma presidente leniente, omissa, que fizesse acordo para que os corruptos de sempre continuassem sugando os cofres públicos?

O ‘escritor’ do listão da Odebrecht, José Sarney, revela, ainda, que se lambuzou no propinoduto comandado por Machado: “Mas alguém sabe que você me ajudou?”. Machado responde: “Não, sabe não. Ninguém sabe, presidente”. Agora, depois da revelação dos áudios, todo o mundo sabe que Sarney é mais um que está na mira da Lava Jato. E mais um dos operadores do golpe contra Dilma.
  
Os áudios revelam, ainda, um grande complô para barrar a operação Lava Jato que atingiu, em cheio, os caciques do PMDB, que devem ser chamados a prestar esclarecimentos. Além disso, fica evidenciado que Dilma está sendo vítima de uma grande injustiça e de um golpe comandado por corruptos. O discurso de mudar o governo para estancar a corrupção cai por terra, pois os pais do golpe são os mesmos pais da roubalheira generalizada.

Os últimos acontecimentos mostram, portanto, que Dilma Rousseff, a pedra no caminho dos ‘ratos golpistas’, está no cadafalso por tentar estancar o toma lá dá cá, os saques aos cofres públicos que se arrastam ao longo de vários governos, sempre com o mesmo modus operandi: o superfaturamento de obras e serviços como garantia de pagamento de propinas. O listão da Odebrecht revelou que esse esquema vem desde a década de 1980. Se duvidar, vem desde o período dos militares.

Quem mais ganhou com a revelação desses diálogos? A presidente afastada, com certeza. Esses diálogos podem servir para implodir o impeachment no Senado. Será que todos os senadores que votaram pela admissibilidade, depois dessas revelações bombásticas envolvendo caciques do PMDB, ainda terão coragem de votar pelo impeachment? Afinal, o golpe está mais do que provado.

Vale a pena condenar uma pessoa que não cometeu crime de responsabilidade e premiar os ‘ratos’ que, comprovadamente, saquearam os cofres públicos?


Um comentário:

  1. Muito bom um baita de Postam do Gilberto Lima meu amigo a partir de hoje e desde quando falou a verdade O Brasil precisa deixa de ser o que E e ser o que tem ser E essa e a bola da vês Com superando ate mesmo a Lula casa ficar comprovado sua caída pelos ratos

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