Polícia Federal concluiu inquérito sobre
suposto pagamento de propina aos senadores do PMDB na licitação da montagem
eletromecânica da Usina Atômica, no Rio, informa revista Veja
A Polícia Federal atribui a três
caciques do PMDB, os senadores Renan Calheiros (AL), Edison Lobão(MA) e Romero
Jucá (RR), crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A informação foi
revelada pelo repórter Hugo Marques, da revista Veja, nesta sexta-feira, 9,
confirmada pelo Estado.
A conclusão do inquérito diz que houve
pagamento de propinas na licitação da montagem eletromecânica da Usina de Angra
3, no Rio. A obra ficou em R$ 3,1 bilhões. A propina teria sido de R$ 65
milhões.
O relatório final do inquérito é
subscrito pela delegada federal Graziela Machado da Costa e Silva.
O inquérito foi aberto em 2015 com base
na delação do empresário Ricardo Pessoa, da UTC Engenharia, alvo da Operação
Lava Jato.
Ele apontou tráfico de influência,
lavagem de dinheiro e corrupção passiva na contratação do Consórcio Angramon
pela Eletronuclear para a montagem de equipamentos.
Com
a palavra, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, defensor de Lobão e
Jucá
“Esse é o relatório mais pífio que eu já
vi. Eles fazem uma ilação pelo fato de serem dirigentes partidários, mas não
tem a capacidade mínima de apontar nenhuma
do Jucá e do Lobão. É a criminalização da política pura e simples. Se a
pessoa tem um cargo político, pode ser criminalizado”.
Com
a palavra, Renan
A reportagem fez contato com o gabinete
do senador. O espaço está aberto para sua manifestação.
de
O Estado de São Paulo
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