SÃO LUÍS - O responsável pelo inquérito
que investiga o movimento grevista da Policia Militar do Maranhão, coronel
Edilson Moraes Gomes, entrou nesta quinta-feira, 24, com uma representação na
Procuradoria Geral de Justiça solicitando que o Ministério Público do Maranhão
requeira, junto a Justiça Militar, a prisão preventiva dos líderes do
movimento.
A solicitação foi apresentada à
promotora de Justiça Militar do Maranhão, Maria do Socorro Assunção Gomes, que
encaminhará a representação ao Auditor Militar do Estado solicitando a prisão
dos referidos grevistas.
De acordo com a promotora, pela própria
Constituição Brasileira, Artigo 142, e conforme estabelece o Artigo 24 da
Constituição Estadual, a greve dos militares é ilegal, ou seja, fere a lei e o
Ministério Público como fiscal da lei não pode compactuar com a situação.
Segundo Maria do Socorro os lideres do
movimento afrontam a garantia da ordem pública e a exigência da manutenção das
normas ou princípios da hierarquia e disciplinas militares, conforme o Artigo
255 do Código de Processo Penal Militar.
As informações são do Ministério
Público.
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