Rádio Voz do Maranhão

quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Preso empresário envolvido na morte do médico Bruno Calaça em Imperatriz

Waldex Cardoso foi preso nesta quarta-feira (11) pela Polícia Civil. Segundo as investigações, ele aparece nas imagens do dia do crime conversando com outros dois suspeitos, já presos, antes de partir para cima da vítima.

Adonias Sadda, Ricardo Barbalho e Waldex Cardoso estão envolvidos na morte do médico Bruno Calaça


A Polícia Civil do Maranhão prendeu na tarde desta quarta-feira (11) o empresário Waldex Cardoso, natural de Alagoas, mas radicado em Imperatriz, por envolvimento na morte do médico Bruno Calaça Barbosa, morto com um tiro na madrugada do dia 26 de julho, em uma Boate, na Avenida Beira Rio.

Waldex Cardoso estava foragido desde o dia do crime e já tinha prisão temporária decretada pela Justiça.

Além de Waldex, estão presos por participação no crime o bacharel em direito, Ricardo Barbalho e o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, que atirou contra o jovem médico.

O bacharel em direito já havia sido preso após se entregar à polícia na segunda-feira (9).

Segundo as investigações do crime, Waldex aparece nas imagens das câmeras de segurança que registraram o crime, conversando com os outros dois envolvidos antes de partir para cima do médico.

Após a prisão, Waldex Cardoso foi levado para Unidade Prisional de Imperatriz, onde se encontra à disposição da justiça. O crime segue sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção na Pessoa (DHPP) de Imperatriz.


PM preso responde a processo

O soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, já responde a um processo onde é acusado de atropelar e matar Hiego Santos, de quatro anos, em Imperatriz. O caso aconteceu há seis anos e continua em tramitação na justiça.

Além disso, o soldado também já respondeu a um processo interno da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) por abuso de autoridade. Ele foi absolvido, há cinco anos, do caso, após ter sido acusado de dar um soco em uma advogada durante uma abordagem policial.

Segundo a denúncia, Adonias Sadda deu um forte soco na vítima que era passageira de um veículo que estaria fazendo manobras perigosas. À TV Mirante, a vítima que não quis se identificar, afirmou que se apresentou à polícia e que o PM foi truculento e, após questionar a apreensão do veículo, foi agredida.

Investigações

Em dois depoimentos à polícia, Adonias Sadda afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.

O soldado disse ter sido atingido por um chute de Bruno Calaça, antes do disparo. De acordo com a Polícia Civil, o laudo mostra que não há compatibilidade entre a lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele.

Segundo a Delegacia de Homicídios, a versão foi confrontada com trechos do depoimento e cenas da câmera de segurança que registrou o crime.

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