Waldex Cardoso foi
preso nesta quarta-feira (11) pela Polícia Civil. Segundo as investigações, ele
aparece nas imagens do dia do crime conversando com outros dois suspeitos, já
presos, antes de partir para cima da vítima.
Adonias Sadda,
Ricardo Barbalho e Waldex Cardoso estão envolvidos na morte do médico Bruno
Calaça |
A
Polícia Civil do Maranhão prendeu na tarde desta quarta-feira (11) o empresário
Waldex Cardoso, natural de Alagoas, mas radicado em Imperatriz, por
envolvimento na morte do médico Bruno Calaça Barbosa, morto com um tiro na
madrugada do dia 26 de julho, em uma Boate, na Avenida Beira Rio.
Waldex
Cardoso estava foragido desde o dia do crime e já tinha prisão temporária
decretada pela Justiça.
Além
de Waldex, estão presos por participação no crime o bacharel em direito,
Ricardo Barbalho e o soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, que atirou
contra o jovem médico.
O
bacharel em direito já havia sido preso após se entregar à polícia na
segunda-feira (9).
Segundo
as investigações do crime, Waldex aparece nas imagens das câmeras de segurança
que registraram o crime, conversando com os outros dois envolvidos antes de
partir para cima do médico.
Após
a prisão, Waldex Cardoso foi levado para Unidade Prisional de Imperatriz, onde
se encontra à disposição da justiça. O crime segue sendo investigado pela
Delegacia de Homicídios e Proteção na Pessoa (DHPP) de Imperatriz.
PM preso responde a processo
O
soldado da Polícia Militar, Adonias Sadda, já responde a um processo onde é
acusado de atropelar e matar Hiego Santos, de quatro anos, em Imperatriz. O
caso aconteceu há seis anos e continua em tramitação na justiça.
Além
disso, o soldado também já respondeu a um processo interno da Polícia Militar
do Maranhão (PM-MA) por abuso de autoridade. Ele foi absolvido, há cinco anos,
do caso, após ter sido acusado de dar um soco em uma advogada durante uma
abordagem policial.
Segundo
a denúncia, Adonias Sadda deu um forte soco na vítima que era passageira de um
veículo que estaria fazendo manobras perigosas. À TV Mirante, a vítima que não
quis se identificar, afirmou que se apresentou à polícia e que o PM foi
truculento e, após questionar a apreensão do veículo, foi agredida.
Investigações
Em
dois depoimentos à polícia, Adonias Sadda afirmou que o tiro disparado contra o
médico foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no
soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.
O
soldado disse ter sido atingido por um chute de Bruno Calaça, antes do disparo.
De acordo com a Polícia Civil, o laudo mostra que não há compatibilidade entre a
lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele.
Segundo
a Delegacia de Homicídios, a versão foi confrontada com trechos do depoimento e
cenas da câmera de segurança que registrou o crime.
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