O empresário Pedro Alberto Teles de
Sousa foi preso por policiais do Departamento de Combate ao Crime Organizado
(DCCO/SEIC), no fim da tarde desta quinta-feira (4), em cumprimento a um
mandado de prisão definitivo expedido pela 1ª Vara de Barra do Corda.
Pedro Teles, filho do ex-prefeito Nenzim,
e irmão do atual mandatário de Barra do Corda, Rigo Teles (PL), foi condenado a
21 anos de prisão por ser o mandante da morte do líder comunitário Miguel
Pereira Araújo, conhecido como “Miguelzinho”. Ele também é irmão de ‘Júnior do
Nenzim’, acusado de matar o próprio pai.
O assassinato de “Miguelzinho” na
noite do dia 24 de abril de 1998. Pedro Teles mandou matá-lo porque ele teria
invadido suas terras.
Também foram condenados Moises
Alexandre Pereira e Raimundo Pereira, acusados de executar o crime. Eles
receberam R$ 3 mil pela execução de “Miguelzinho”. Cada um pegou 17 anos de
prisão.
Pedro Teles já havia sido preso no
ano de 2019 pelo mesmo crime, mas teve o mandado de prisão revogado em razão de
não ter sido expedido pelo juízo competente.
Após os procedimentos de praxe, Pedro
Teles foi encaminhado para a central de inquéritos e custódia da capital
maranhense a disposição do poder judiciário.
O julgamento em 2013
O Tribunal do Júri condenou, no dia 5
de março de 2013, o empresário Pedro Alberto Teles de Sousa a 21 anos de
reclusão, pela morte do líder comunitário Miguel Pereira Araújo, o Miguelzinho,
assassinado em 1998, na cidade de Barra do Corda, interior do Maranhão. Na
mesma sessão foram condenados a 17 anos e seis meses de reclusão os lavradores
Moisés Alexande Pereira e Raimundo Pereira de Oliveira, executores do crime.
O julgamento, que ocorreria na
Comarca de Barra do Corda, em abril do ano passado, foi transferido para a
capital após pedido de desaforamento feito ao Tribunal de Justiça do Maranhão
pela defesa dos acusados Moisés Alexandre e Raimundo Pereira. Na sessão do
júri, o advogado dos dois lavradores pediu a absolvição dos réus, alegando
terem agido em legítima defesa. Já os advogados de Pedro Teles requereram que
ele fosse absolvido por negativa de autoria.
Durante o interrogatório no júri
popular, Moisés Alexandre e Raimundo Pereira disseram ter confessado o crime
porque estavam arrependidos. Eles também contaram que foram contratados por uma
pessoa, a mando do empresário Pedro Teles, para assassinar o líder comunitário,
por R$ 3 mil, cujo pagamento foi dividido entre os dois lavradores. O
empresário negou a participação no crime.
Segundo a denúncia do Ministério
Público, na noite de 24 de abril de 1998, em Barra do Corda, Moisés Alexandre e
Raimundo Pereira foram até a porta da casa onde a vítima estava hospedada e a
mataram com tiros de revólver, sem Miguel Pereira Araújo fazer qualquer
provocação contra os acusados que também moram naquele município.
O Conselho de Sentença condenou os
três acusados pelo crime de homicídio duplamente qualificado por motivo torpe e
uso de dissimulação. Os dois lavradores, pela banalidade de trocarem uma vida
humana por dinheiro; e o empresário, pela vontade exteriorizada em ceifar a
vida da vítima, contratando e pagando os executores do crime.
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Ô família!
ResponderExcluirSó tem o que não presta !
ResponderExcluirUma reputação dessa suja qualquer família...dinheiro nenhum LIMPA reputação de ninguém.
ResponderExcluirO bambu tá gemendo Agora kkkkk
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