A família
da vítima e o Ministério Público pediram a reavaliação da pena, defendendo a
ampliação dela por causa da gravidade do crime. Mas o pedido foi negado pelo
Tribunal de Justiça do Maranhão.
A Justiça do
Maranhão manteve, nesta segunda-feira (24), a pena de 14 anos de prisão para o
médico veterinário Daniel Leite Cardoso, que foi condenado em junho de 2024
pelo assassinato do empresário Eduardo Viégas Costa, em São Luís.
Eduardo foi
morto a tiros na noite do dia 9 de setembro de 2020, dentro de uma clínica
veterinária no bairro Monte Castelo, na capital maranhense. Imagens de câmera
de segurança do local registraram o momento em que o médico veterinário mata o
empresário com nove tiros.
O veterinário
foi condenado a 12 anos pelo homicídio de Eduardo Viégas e 2 anos por lesão
corporal contra a namorada do empresário, que teve a mão ferida no momento do
crime. No entanto, Daniel Leite só ficou preso por cerca de um ano. Após o
julgamento, a Justiça do Maranhão deu a ele o direito de recorrer da decisão em
liberdade.
Inconformados
com pena mínima dada ao veterinário, a família da vítima e o Ministério Público
do Maranhão (MP-MA) pediram a reavaliação da pena, defendendo a ampliação dela
por causa da gravidade do crime. O recurso foi julgado nesta segunda, no
Tribunal de Justiça do Maranhão.
Daniel Leite
não compareceu na sessão, mas foi representado pelo advogado. A defesa dele
pediu a anulação do julgamento e um novo Júri Popular, alegando falhas no
processo e questionando a condenação.
Antes do
julgamento, a defesa disse que iria insistir para que o condenado continuasse a
responder em liberdade.
Após o
julgamento do recurso, a Justiça do Maranhão decidiu manter a sentença de 14
anos de prisão. Porém, o condenado Daniel Leite teve agora a prisão em regime
fechado decretada. Ele ainda vai poder recorrer dessa nova decisão.
Relembre o
crime
O crime
aconteceu na noite do dia 9 de setembro de 2020, por volta das 19h40. Segundo a
denúncia do Ministério Público, Eduardo Viegas Costa, acompanhado da namorada,
foi até a clínica veterinária para buscar seu gato de estimação, que estava
internado desde o dia anterior para tratamento de uma doença renal.
Ainda, conforme
os autos, o denunciado solicitou que o animal permanecesse no estabelecimento
para que o tratamento fosse finalizado, mas o dono resolveu retirar o gato para
levá-lo a um veterinário de sua confiança e que já acompanhava o animal.
Nesse momento,
de acordo com os autos, iniciou uma discussão quando a vítima questionou sobre
o valor cobrado pelo serviço prestado e pediu que fossem discriminados os
procedimentos realizados e as medicações usadas para que Eduardo Viegas Costa
informasse ao veterinário de sua confiança e para que o valor fosse avaliado.
A vítima também
pediu nota fiscal e a devolução da diferença do valor que dera como caução no
dia anterior. Eduardo Viegas Costa começou filmar o estabelecimento e o
veterinário, sendo que o réu foi em direção à vítima para impedir a filmagem,
inciando uma briga com socos.
Em seguida,
Daniel Leite desferiu nove disparos de arma de fogo no empresário que morreu no
local. Josievelyn Cutrim, que estava próxima ao namorado, foi atingida na mão
com um tiro.
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O Valentão em questão nunca mais bateu na cara de um homem.
ResponderExcluirO assassino tem que ficar 14 anos trancafiado e sendo enrabado.
ResponderExcluirCadeia pra assassino, foi na onda de andar armado, matou, hoje é assassino,presidiário e qualhira.
ResponderExcluirSe esse país fosse um país de respeito....esse imundo era pra ser fuzilado na praça deodoro e depois esquartejado pra servir de lição pra todo assassino que a VIDA HUMANA SÓ DEUS PODE TIRAR.
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