O
advogado Ricardo Barbalho, envolvido na morte do médico Bruno Calaça, foi preso
nesta sexta-feira (17), no escritório do advogado dele, em Imperatriz, depois
que teve a prisão preventiva decretada, a pedido do Ministério Público, pelo
juiz Mário Henrique Reis, que está respondendo pela 2ª Vara Criminal.
O
advogado foi indiciado no inquérito por lesão corporal e ameaça, com aumento de
pena, por ter resultado no assassinato.
Ricardo
Barbalho chegou a ficar preso por mais de duas semanas, mas conseguiu sair da
cadeia, por força de decisão da juíza Ana Lucrécia, no mês
passado. Ele estava monitorado por tornozeleira eletrônica.
O
advogado fez exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal de Imperatriz e
foi encaminhado novamente para a Unidade Prisional de Ressocialização (UPRI).
A Justiça acatou o pedido do MP considerando os indícios de autoria do crime, e também para garantir a ordem e a segurança do processo criminal.
O
advogado, o PM Adonias Sadda e o pecuarista Waldex Cardoso aparecem nas imagens das câmeras
da boate conversando momentos antes do crime. Em seguida, o policial e o
advogado vão até Bruno, que é assassinado com o tiro à queima roupa.
A
polícia também havia pedido a prisão do pecuarista Waldex Cardoso, investigado
por envolvimento no crime e que suspostamente teria influenciado na ação do PM,
para que ele atirasse no médico, mas ele não foi indiciado ao final do
inquérito por falta de provas.
A
família de Bruno Calaça, que sempre acompanhou as investigações, não se
conformava com a soltura do advogado. A mãe do médico disse que jamais vai
desistir de cobrar por Justiça e desabafou.
“Eu
vou dormir mais tranquila hoje, a prisão do Ricardo, de qualquer um não vai trazer
a vida do meu filho, mas vai me dar mais conforto, amenizar a minha dor”, disse
Ariela Calaça.
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