Gilbson César Soares Cutrim é apontado como o autor
da morte de empresário no edifício Tech Office, no bairro Ponta d'Areia, em São
Luís
A Polícia Civil do Maranhão
divulgou, nesta quinta-feira (25), a imagem de Gilbson César Soares Cutrim, que
é apontado como o autor da morte de um empresário, no dia 19 deste mês, na
entrada do edifício Tech Office, no bairro Ponta d'Areia, em São Luís.
A vítima foi identificada como
João Bosco Pereira Oliveira Sobrinho, de 46 anos, que trabalhava no ramo
alimentício.
Segundo a divulgação da polícia,
Gilbson Cesar aparece como procurado, sendo que contra ele há um mandado de
prisão, expedido pela comarca de São Luís, pelo crime de homicídio contra o
empresário.
O vereador Beto Castro estava
com o empresário e o assassino. Em
imagens de vídeo, o assassino aparece caminhando ao lado do vereador. O
empresário assassinado aparece logo atrás. Em dado momento, o assassino saca a
arma da mochila e dispara contra o empresário, que morreu no local.
Após ser alvejado, João Bosco
chegou a ficar alguns minutos consciente, mas não resistiu aos ferimentos e
morreu antes de ser atendido por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de
Urgência (SAMU).
Segundo a polícia, a vítima tinha registros criminais por atentado contra a liberdade de trabalho mediante violência ou ameaça grave, por estelionato e por ameaça e exercício arbitrário das próprias razões (justiça com as próprias mãos).
Após balear João Bosco, o autor
do crime fugiu do local, mas, durante as investigações, ele foi identificado
por meio de imagens de câmeras de segurança. Segundo a polícia Civil, Gilbson
Cesar Soares Cutrim é o homem que aparece atirando no empresário.
Gilbson é considerado foragido
da Justiça. Quem tiver informações sobre o paradeiro dele pode informar à
Polícia Civil, por meio do Disque Denúncia Maranhão, que funciona 24 horas,
todos os dias, recebendo registros pelo 181 (capital e interior).
O depoimento do vereador Beto Castro
Em depoimento à polícia, o
vereador disse que marcou encontro com a vítima, a fim de resolverem “suas
coisas do dia a dia”.
Ele afirmou que Bosco trabalhava
esporadicamente para ele, e tinha “elevada estima e apreço pela vítima”, que
fornecia cestas básicas para alguns vereadores da Câmara Municipal de São Luís.
Após resolverem algumas pendências,
se deslocaram até o Tech Office, onde o vereador afirmou ter marcado um
encontro com o assessor de um ex-deputado e ex-secretário de governo, candidato
a deputado estadual nestas eleições. No entanto, a reunião não chegou a
acontecer devido ao crime.
Já na Praça de Alimentação, Beto
Castro relatou que encontrou com um amigo, que se juntou a eles em uma mesa e
ficaram conversando sobre política. Em dado momento, a vítima avistou o
suspeito, identificado por Gilbson Júnior, e teria dito: “Olha um vagabundo
ali”, mas não soube dizer se o indivíduo chegou a ouvir o insulto.
O vereador disse que Bosco
chamou Júnior para sentar-se à mesa com eles, e então começou a cobrar uma
suposta dívida, fato que fez os ânimos se alterarem. Percebendo a tensão entre
os envolvidos, o amigo de Beto Castro resolveu se despedir e foi embora.
A discussão prosseguiu, segundo
depoimento do vereador, sem saber informar o valor da dívida. Bosco seguia
cobrando Júnior de forma veemente, alegando que ele “não pagava porque não queria,
pois se tratava de um vagabundo”.
Beto Castro afirmou que tentou
acalmar os ânimos, sem sucesso, até que Gilbson Júnior resolveu se levantar e
saiu caminhando, mas Bosco o seguiu e continuou com a cobrança em tom elevado.
O vereador disse que percebeu que eles poderiam se agredir, e então resolveu
agir como mediador entre os dois.
O vereador contou que estava
convencendo Júnior a ir embora quando a vítima teria dito: “Rapaz, vagabundo
igual a ti não paga nem se colocar uma pistola na boca”. Foi quando, conforme
consta no depoimento, o autor puxou uma arma de fogo da mochila e atirou três
vezes contra Bosco, que tombou na porta do edifício.
Beto Castro contou que, após os
tiros, “em pânico”, correu para se abrigar, assim como outras pessoas, enquanto
o suspeito se evadia do local. Afirmou, também, que não teve nenhuma discussão
com o autor, nem era ele que possuía a dívida, conforme informações que
chegaram a circular logo após o ocorrido, e que Bosco seria o responsável por
fazer a cobrança com Gilbson. Frisou que o encontro entre eles ocorreu por
força do acaso.
O vereador ainda relatou que não
acredita em crime orquestrado, porque tudo se desenvolveu devido à discussão
acalorada entre os envolvidos.
Por fim, Beto Castro destacou
que recolheu os pertences da vítima, a pedido dos policiais militares que
chegaram ao local do crime. Posteriormente, entregou o aparelho celular,
relógio, óculos, um cordão e uma pulseira para a esposa de Bosco, a qual não se
recorda o nome.
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Infelizmente a quantidade de mortes por armas de fogo ocasionadas pelo "calor fas emoções" têm se espalhado por todo o país.
ResponderExcluirO Desgoverno da Morte segui aniquilando a sociedade, ninguém aguenta mais!
#FORABOLÇALNAROGENOCIDA