quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Ex-PM que matou médico em boate de Imperatriz irá a júri popular

A Justiça determinou que o ex-policial militar, Adonias Sadda, irá a júri popular pela morte do médico Bruno Calaça, assassinado dentro de uma boate em Imperatriz. Além dele, outros dois amigos que participaram do crime serão julgados no Tribunal do Júri.

O crime aconteceu no dia 26 de julho de 2021 e imagens de câmera de segurança flagraram o momento do crime. Adonias Sadda, que era soldado da PM, está preso e já foi expulso da corporação.

O juiz Marcos Antonio Oliveira, atualmente respondendo pela 2ª Vara Criminal, entendeu que o ex-policial militar matou Bruno por 'causas banais, insignificantes, totalmente desproporcionais' e, diante das provas, decidiu que ele irá júri popular pelo crime de homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada.

Além de Adonias Sadda, também respondia pela morte de Bruno Calaça, o bacharel em Direito, Ricardo Barbalho. Nas imagens que registraram a ação, ele aparece junto com o ex-PM e uma terceira pessoa, o empresário Waldex Cardoso, conversando antes dos três partirem para cima de Bruno.

Ambos, Ricardo e Waldex, também irão a júri popular, mas por motivos diferentes. Ricardo também foi acusado de homicídio qualificado, por motivo fútil e mediante emboscada, pois teria instigado e participado de uma abordagem que fez contra Bruno, junto com Adonias.

Nas imagens, o médico aparece sendo revistado por Ricardo, que estaria procurando uma suposta arma (que não foi encontrada), o que levou a uma reação de Bruno, e o posterior disparo de Adonias.

Já Waldex será julgado pelo crime de favorecimento pessoal, por ter ajudado Adonias a sair do local do crime, após o disparo.

Tanto Ricardo, quanto Waldex, respondem pelos crimes em liberdade. A data do júri popular de todos os envolvidos no crime, no entanto, ainda não foi marcada.

Investigações

Em dois depoimentos à polícia, Adonias Sadda afirmou que o tiro disparado contra o médico foi acidental. Entretanto, o laudo do exame do corpo de delito feito no soldado desmentiu a versão apresentada pelo PM.

O exame foi realizado logo após o soldado da PM ter prestado um novo depoimento. O soldado disse ter sido atingido por um chute de Bruno Calaça, antes do disparo.

De acordo com a Polícia Civil, o laudo mostra que não há compatibilidade entre a lesão apresentada pela PM e o relato prestado por ele. Segundo a Delegacia de Homicídios, a versão foi confrontada com trechos do depoimento e cenas da câmera de segurança que registrou o crime.

Outro caso

Cinco anos antes do crime contra Bruno, Adonias Sadda foi absolvido de um caso de abuso de autoridade, após ter sido acusado de dar um soco em uma advogada durante uma abordagem policial.

Segundo a denúncia, Adonias Sadda deu um forte soco na vítima que era passageira de um veículo que estaria fazendo manobras perigosas. A vítima, que não quis se identificar, afirmou que se apresentou à polícia e que o PM foi truculento e, após questionar a apreensão do veículo, foi agredida.

.........................

Postagens relacionadas

— Médico é assassinado por policial militar em Imperatriz; PM está foragido

— Policial que matou médico será excluído da PMMA: “Tomara que a justiça não volte”, diz comandante; veja vídeo do crime

— PM que matou médico é preso em Imperatriz; ele será julgado pelo Conselho de Disciplina e expulsão deverá ocorrer em 30 dias

— Preso bacharel em Direito envolvido na morte de médico em Imperatriz

Preso empresário envolvido na morte do médico Bruno Calaça em Imperatriz

— PM e advogado são indiciados pela morte de médico em Imperatriz

— Advogado envolvido na morte do médico Bruno Calaça volta a ser preso em Imperatriz

Policial que matou médico em Imperatriz é expulso da PM

11 comentários:

  1. Olha a cara do miserável infeliz tirar a vida do rapaz assim....miserável

    ResponderExcluir
  2. Talvez inveja causou isso ...o pobre do miserável do policial,analfabeto,pobre,entrou no empreguinho do estado pra fazer o mal ,talvez tinha inveja do calaça porque era de família de classe,médico,inteligente,tinha uma carreira de sucesso...e esse infeliz vai morrer nessa vidinha de polícial... pobre de mente e de alma....só pra viver com a bandidagem mesmo.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Que tanto ódio no coração, vidinha de policial que isso nada justifica o que esse cidadão fez mas toda profissão e digna , para um ser humano seja ela qual for o que ele fez tem que pagar mas vamos respeitar os demas policiais que por sinal tem muitos guerreiros de bem!

      Excluir
    2. Cidadão meu repúdio é a classe de bandidos que veste a farda do estado pra fazer o mal pra população,como Cidadão sou ciente e tenho amigos dentro da policia militar que honra a farda....são verdadeiros policiais....mais aqui estou me dirigindo só aos bandidos que veste a farda do estado.

      Excluir
    3. Não generalize a polícia como toda instituição tem pessoas de bem e um pequeno percentual que destoa, ele matou, vai ser julgado e tomara que condenado.

      Excluir
  3. Eu sinto ódio até de falar desse caso

    ResponderExcluir
  4. A sociedade de imperatriz tem que abrir o olho...o Estados do Maranhão como sempre a par desses bandidos que se veste de Estado e vai passar a mão por cima e logo logo esse maldito marginal estará nas ruas atrás de um novo calaça.

    ResponderExcluir
  5. Se o Bruno calaça fosse pobre,esse miserável ia sorrir atoa porque mataria mais um pobre e a PM ia alegar troca de tiro,como sempre fazem...a sociedade não é mais trouxa...todo mundo sabe o que acontece quando se trata de pobre.

    ResponderExcluir
  6. Como ficou o caso do policial militar que matou o rapaz lá no espaço reserva?bem provável que não irá ter nada,É MAIS UM POBRE LIQUIDADO PELO ESTADO.

    ResponderExcluir
  7. Como ficou o caso do policial militar que matou o policial civil lá na UPA do aracagi?bem provável que não teve nada também.

    ResponderExcluir
  8. Como ficou o caso daquele pedreiro cravado de balas na forquilha?, esse é mais antigo.

    ResponderExcluir