Familiares do jovem Marcelo Melo
Machado, de 24 anos, encontrado morto após 30 dias desaparecido, reclamam da
falta de divulgação do resultado da autopsia.
A mãe do jovem, Mirian Melo, já
esteve na Superintendência de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), mas não
obteve respostas.
“Nós estivemos lá, mas não
conseguimos contato com o delegado Marconi, que comanda a investigação. Não
sabemos se estão querendo esconder algo. Já deveriam ter divulgado o resultado
da autopsia, que vai revelar de que forma meu filho foi morto. Os dois
policiais que foram filmados colocando Marcelo na viatura já foram ouvidos
novamente? Queremos saber quem matou Marcelo”, disse a mãe em contato com o
blog.
Marcelo Melo Machado, que residia no
bairro Gancharia, na região do Anjo da Guarda, desapareceu de sua residência no
dia 6 de setembro deste ano. Três dias depois, ele foi encontrado na Pindoba,
em São José de Ribamar.
Um vídeo mostra o momento em que dois
policiais militares do 22º BPM colocam o jovem em uma viatura. Ele estava com
as mãos amarradas por uma corda. Os moradores afirmam que Marcelo tentava
invadir casas e acionaram a polícia, via Ciops.
Depois disso, o jovem desapareceu
novamente. Os PMs chegaram a afirmar que o deixaram com duas pessoas, em vez de
levá-lo a uma delegacia, onde seriam feitas tentativas de localizar parentes.
O corpo de Marcelo foi encontrado, no
dia 8 de outubro, em um matagal na Vila São José 1, em São José de Ribamar.
O corpo, em adiantado estágio de
decomposição, estava de bruços e com uma perfuração à altura do rim, que
poderia ter sido provocada por arma de fogo. O resultado da autópsia poderá
revelar de que forma o jovem foi morto.
Após passar mais de 20 dias no IML, à
espera do resultado do exame de DNA, o corpo de Marcelo sepultado no dia 03
deste mês, no município de Bequimão, terra natal da família do jovem.
PMs afastados
A Polícia Militar afastou os dois
policiais suspeitos de envolvimento de Marcelo Melo, que tinha deficiência
mental.
O sargento, identificado como Luís
Magno da Silva, e o soldado Giovani dos Santos Silva foram afastados das ruas
por decisão do Comando Geral da Polícia Militar.
A Polícia Militar decidiu pelo
indiciamento dos dois policiais militares por abandonarem alguém que estava sob
custódia da PM e que era incapaz de se defender dos riscos resultantes do
abandono, o que é considerado crime militar.
O inquérito apurou apenas erros
operacionais dos policiais, que disseram ter levado o jovem na viatura e depois
entregue a supostos conhecidos.
Além deles, outros dois policiais que
coordenaram a ocorrência, no centro de operação da polícia (CIOPS) também foram
indiciados, porque teriam que acompanhar o caso até Marcelo ser levado à
delegacia.
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Ainda não saiu kkkkkkkkkk...sempre falo QUEM MORRE É QUE FICA PRESO PRO RESTO DA VIDA.
ResponderExcluirTa achando graça da desgraça dos outros cuzao?
ExcluirLarga de ser pau no cu
ExcluirNão tem graca mn,respeita a família.
ExcluirBando de otários e insanos faço menção é a morosidade do judiciário maranhense.bando de ignorantes.
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