quinta-feira, 26 de setembro de 2024

Com mandado de prisão em aberto por assassinar advogado, Diego Polary se entrega à polícia

O engenheiro Diego Henrique Marão Polary, condenado a 10 anos de prisão pelo assassinado do advogado Brunno Eduardo Soares Matos, resolveu se entregar à polícia. Ele estava com mandado de prisão em aberto.

Polary compareceu à sede da Secretaria de Estado de Segurança Pública, nessa quarta-feira (25), acompanhado pelo advogado Daniel Sousa Amarante.

A comunicação do cumprimento do mandado de prisão preventiva foi assinada pelo delegado de Polícia Civil Felipe Augusto Pontes que encaminhou ofício para o juiz de Direito do Plantão Judicial Criminal de São Luís e para a Central de Custódia com mandado de recolhimento.

A ordem de prisão foi expedida no último dia 18 pelo juiz Gilberto de Moura Lima, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de São Luís, para execução da pena de 10 anos em regime fechado. Na ocasião, a secretária judicial substituta, Luzeline dos Santos Ribeiro de Araújo, confirmou a juntada do mandado aos autos e seu envio à Polinter e ao 7º Distrito Policial.

Sentença

Diego Polary foi condenado em 2017 a oito anos de prisão após julgamento em Júri Popular, porém recorreu da decisão em liberdade.

Em 2019, uma nova sentença ampliou a pena para 10 anos, mantendo a permissão para que o engenheiro recorresse em liberdade.

O crime

O advogado Brunno Matos foi assassinados a facadas, em outubro de 2014, durante uma festa de comemoração pela eleição do senador Roberto Rocha, no bairro Olho d’Água, em São Luís.

O jovem advogado, que trabalhou na campanha de Rocha, foi esfaqueado até a morte. Outras duas pessoas, Alexandre Soares Matos, irmão da vítima, e Kelvin Kim Chiang, foram feridas durante uma discussão motivada por som alto.

Inicialmente, Carlos Humberto Marão Filho, irmão de Diego Polary, foi apontado como o principal suspeito.

Posteriormente, o vigilante João José Nascimento Gomes assumiu a autoria dos golpes, mas, dias depois, negou a confissão, alegando ter sido coagido a assumir o crime em troca de R$ 4,9 mil.

Em 2023, após o caso ser julgado em segunda instância, o TJMA determinou a prisão de Polary, mas a defesa conseguiu uma suspensão da reclusão por meio de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Prisão

No entanto, após uma decisão recente do STF, no último dia 12 de setembro, autorizando a prisão de condenados em Tribunal do Júri, a nova ordem de prisão foi emitida, e agora Diego Polary foi conduzido, após se apresentar na SSP-MA, para uma unidade prisional do estado do Maranhão.

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Um comentário:

  1. Até que fim ele vai pra cadeia a mãe do advogado já até faleceu só de depressão e desgosto da vida

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